Secretário da Fazenda Mâncio Cordeiro contesta reportagem sobre as finanças do Estado
O secretário de Estado de Fazenda, Mâncio Lima Cordeiro, contestou informações publicadas no jornal Folha de São Paulo sobre o déficit fiscal no estado (período de 2012/2013). Em artigo, o gestor público argumenta que dados não condizem com os números do Tesouro Estadual, pois, ao apresentar suas contas, com resultado primário negativo, não significa desequilíbrio das suas contas.
Os principais motivos para este resultado desfavorável, segundo ele, são as operações de crédito para financiar investimentos e saldos de recursos financeiros acumulados em anos anteriores. No caso do Acre, ele explica que o equilíbrio fiscal, vem se mantendo ao longo dos últimos anos de maneira sistemática. “Um prova disso é a capacidade contínua de captação de recursos tanto de transferências voluntárias da União quanto de operações de crédito, que nos últimos três anos possibilitou a captação de mais de dois bilhões de reais”, ressalta.
Cordeiro salientou que nos últimos três anos, o Estado investiu mais de R$ 2,3 bilhões de reais na saúde, na educação, no saneamento, na pavimentação de ruas, na habitação popular, na infraestrutura, nos pequenos negócios, na produção industrial e agroindustrial, na piscicultura e na produção agrícola. Salientando ainda, que estes recursos que financiaram os investimentos para o desenvolvimento e crescimento da economia do Estado são oriundos de operações de crédito, de convênios e recursos do próprio.
Como resultado desta equação, ele destaca que a Sefaz apresentou um volume muito maior do que o resultado primário negativo apresentado no balanço de 2013, que, na ocasião, era estimado em torno de R$ 412 milhões de reais, “que não significam nenhum desequilíbrio das nossas contas, porque já têm previsão de novos ingressos de recursos na ordem de mais de 600 milhões de reais”, justificou o gestor público.
Como resultado deste esforço concentrado, Cordeiro aponta que nos últimos 11 anos, o estado do Acre registrou um crescimento da economia. O Produto Interno Bruto passou de R$ 2.154 milhões, em 2000, para R$ 8.794 milhões, em 2011. A ações do Governo do Estado garantiu a geração de empregos formais que passou de 61 mil trabalhadores, em 2000, para mais de 125 mil trabalhadores, em 2012.
Portanto, encerra o texto destacando que o equilíbrio do Estado reflete na redução da dívida em 25%, quando comparado com o ano de 2000 com o de 2013. Em contrapartida, a dívida em 2000 era igual a 108% da Receita Corrente Líquida, enquanto que em 2013 é de apenas 82% dessa mesma receita. “Os dados demonstram uma redução significativa do nosso endividamento e ainda aponta o seu equilíbrio fiscal”, finaliza o secretário. (C.N.).
Do site Jornal A Tribuna

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