Seria cômico se não fosse trágico
o que tem ocorrido nos bastidores da Secretaria da Fazenda. Estamos vivenciando
uma crise de identidade. Os sindicalistas pertencentes à Diretoria anterior e
seus apoiadores, parecem não ter apercebido de que fazem parte da “oposição” e que isto é totalmente
natural em um processo democrático.
Não assumir tal posição significa
renunciar ao histórico patrimônio sindical construído com muita luta e
embate ou mesmo à forma vitoriosa como dirigiram esta instituição sindical. É
oportuno sim contrariar as ações da atual diretoria, caso as considerem equivocadas . Não cabe, que por temor , as críticas
devam ser feitas de forma veladas ou mesmo que não deva ser feitas.
Por outro lado, a atual Diretoria
do SINDIFISCO-AC e seus apoiadores precisam incorporar o fato de que estão na “situação”, e assim sendo, têm o dever
de ofício de respeitar as opiniões contrárias, ouvir as criticas e estimular a
participação de todos no dia a dia sindical, independentemente de suas posições
ou convicções. Devem conceber que apesar de eventuais críticas, estão obrigados a conduzir
a instituição de forma a atender aos anseios e expectativas da categoria, pois
onde tiver ao menos um com seu direito desrespeitado, cabe ao sindicato
intervir. Justiça não se faz com critério quantitativo, mas sim em cima de
princípios e valores.
Diante de tais fatos, só posso
concluir que temos muito a aprender sobre o que e convivência democrática, que
é muito diferente de adesão a ideias alheias.
Quanto a mim, tenho orgulho do patrimônio
sindical que ajudei a construir ao longo destes anos, um legado construído com
a colaboração de muitos colegas e com a oposição de tantos outros. Exatamente por estas razões, procurarei agir de forma respeitosa e urbana, mas, contundente
em apresentar as críticas, que julgar pertinentes
e necessárias, reconhecendo, no entanto, o mérito e o empenho dos colegas auditores
que dirigem o SINDIFISCO-AC, sempre que isso
ocorrer.
Carlos Aimar da Silva
Auditor da Receita
Estadual.
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