Tantas operações espetaculares e
glamourizadas pela mídia, prestígio e poder de sobra, mas infelizes da
vida. É esse o cenário em parte da família da Polícia Federal, indica
pesquisa inédita da Fenapef (Federação Nacional dos PFs), entidade que
abriga 10 mil agentes, escrivães e papiloscopistas da corporação em
atividade no País.
Os federais entrevistados, 2360 agentes,
escrivães e papiloscopistas, avaliam que 86,53% deles não estão bem no
trabalho. Apenas 13,47% se dizem satisfeitos. Esse contingente
representa cerca de 20% de todo o efetivo da PF.
O critério político permeia a escolha dos que ocupam postos de chefia,
opinaram 75,64% – apenas 24,36% acreditam que as indicações obedecem
quesitos de mérito ou competência. Ao todo, 69,03% entendem que o
ambiente de trabalho prejudica a saúde dos federais – 30,30% responderam
que por causa da atividade se submetem ou já se submeteram a tratamento
psicológico ou psiquiátrico.
A pesquisa mostra que 68,2% deixariam a
PF para atuar em outro órgão federal, desde que “com a mesma remuneração
e regime jurídico” – 77,92% não recomendariam a carreira para um amigo ou parente. E 99,28% afirmaram que os dirigentes da instituição “não atuam na defesa e na valorização de todos os cargos de forma isonômica”.
“O resultado é surpreendente e se revela
como sintoma de gestão que privilegia os cargos de delegado e perito,
enquanto segrega as demais categorias dos cargos de chefia e das
oportunidades de crescimento profissional”, afirma a Fenapef, que se
revela preocupada com “os alarmantes índices” de doenças psíquicas,
desmotivação e até suicídios [...] Leia mais
Clique na imagem acima para ver outros gráficos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Use com moderação!
(Limite de 500 caracteres para publicação)