A Justiça Federal abriu ação penal contra
o auditor fiscal da Receita Aramis da Graça Pereira de Moraes, apontado
como “líder de associação criminosa” que se infiltrou no Sistema Importa Fácil,
da Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos (ECT) em São Paulo para
contrabando de mercadorias procedentes da China, Hong Kong e Cingapura,
sem recolhimento de tributos.
Entre março de 2009 e janeiro de 2011,
quando foi deflagrada a Operação Máscara de Ferro – missão em parceira
da Polícia Federal e da Corregedoria da Receita -, o esquema
supostamente liderado por Aramis internou ilegalmente no País 250
toneladas de produtos no valor de R$ 100 milhões.
Além do auditor, outros 22 alvos da
Máscara de Ferro foram denunciados pelo Ministério Público Federal –
empresários, comerciantes, despachantes e seis funcionários e um
ex-funcionário dos Correios, lotados na Gerência de Atividades do
Recinto Alfandegado (Geara), acusados por formação de quadrilha, falsidade ideológica, estelionato e facilitação ao contrabando e ao descaminho.
A Justiça, “considerando o excessivo
número de acusados”, separou a causa em quatro processos, um só para
Aramis e cinco investigados. “Aramis, em conluio com funcionários dos
Correios, cooptavam empresas de importação e, mediante propina, liberavam, com rapidez e sem o pagamento correto de tributos, as mercadorias importadas mediante utilização dos serviços dos Correios”, aponta a acusação [...] Leia mais
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