Andrés Solimano
Segundo estudos recentes da Organização
das Nações Unidas (ONU) e da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), os super-ricos no México, Guatemala e
outros países latino-americanos pagam muito menos impostos que na Europa
e nos Estados Unidos.
Andrés Solimano, economista chileno, da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), afirma que:
O imposto médio à renda pessoal dos super-ricos na América Latina está em torno de 37,5%, taxa das menores do mundo. Nos Estados Unidos é de 39,9%, e nos países do norte da Europa está em torno de 60%
A OCDE diz que a média dos impostos às
rendas pessoais na América Latina representam 1,5% do PIB regional,
enquanto nos países industrializados como EUA, Alemanha e Japão,
representa uma média de 9%.
O estudo da CEPAL publicado em 2012 por Solimano e Juan Pablo Jiménez – “Elites econômicas, desigualdade e tributação”
– assinala que as pessoas mais ricas do mundo, como o magnata mexicano
Carlos Slim, e muitos outros super-ricos latino-americanos, se
beneficiam graças a sistemas tributários distorcidos [...] Leia o estudo completo (espanhol)
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