quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Planilha com os dados dos servidores de São Paulo
O Jornal O Estado de S. Paulo, na Coluna de Fernando Gallo e Daniel Bramatt, noticiou hoje:

"Hackers abrem dados fechados do governo de SP sobre salários de servidores
Já comentamos aqui que o governo de São Paulo divulga em formato fechado os salários dos servidores do Estado.
A página tem mecanismo de busca, mas não permite o manuseio dos dados, já que fixa arbitrariamente o critério de hierarquização pela ordem alfabética, o que impede o cidadão de hierarquizar pela coluna dos salários e ver quem foram as pessoas que mais receberam naquele mês, e também não permite a exportação dos dados para um programa de planilha ou banco de dados.
Mas já que Maomé não vai até a montanha, a montanha vai até Maomé.
O que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) deveria fazer e não faz, a sociedade civil vai lá e coloca pra funcionar.
Os tão temidos hackers conseguiram jogar os dados numa tabela, que está publicada aqui, que permite exatamente aquilo que os dados abertos almejam: livre manuseio, independência e autonomia do usuário, hierarquização a bel-prazer…
Século XXI, senhoras e senhores! (Fernando Gallo)"
O que a Coluna não frisa é que (se) os “hackers” abrem os dados E o jornalão publica, colaborando com a insólita campanha demagógica de invadir a privacidade dos servidores em praça pública. Algo que quer aparentar avanço, no fundo, fere princípios elementares do direito do cidadão, previstos tanto na Constituição quanto na Declaração Universal dos Direitos do Homem, o seu bem maior, a própria intimidade.

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