QUANTOS PODERES CHEIRAM
A GASOLINA?
Constitucionalmente
os poderes no Brasil estão divididos em três, EXECUTIVO,
LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO, mas na prática existe um que circula
pelos três muitas vezes influenciando e, talvez, coordenando-os.
Estamos falando do poder financeiro. Impregnando tanto na esfera
federal quando estadual.
Forte
são os rumores ou as evidências da participação deste poder na
constituição de mandatos parlamentares e na sustentação de
governos. Muitas vezes quando se fala em crime de corrupção o jugo
popular norteia o recebimento de dinheiro em troca de vantagens ao
arrepio da lei.
Então,
que motivação existe em criar benefícios fiscais ou descontos em
juros e multas que não se revertem em benefícios a população?
Se
nenhum desses descontos refletem-se na diminuição de preços ao
consumidor ou os descontos nunca alcançaram quem realmente pagou os
tributos quem ganha com isso?
Em
se tratando de uma área de grande importância e onde circula
grandes volumes de recursos, como é o caso dos combustíveis,
quantos e quem cheira a gasolina? Quem celebra contratos com
instituições públicas e em que dimensão ocorrem esses contratos?
Por que em quase todas as eleições escuta-se rumores nos quatro
cantos da cidade sobre a distribuição de combustível? O que
elementos desse seguimento tem a ganhar ou estão ganhando?
Estranho
também é que no mesmo momento em que a arrecadação do Estado tem
crescido tanto nesta área, observa-se a explosão de escândalos.
A
imprensa, por sua vez, ávida pela notícia, que se faz dinâmica,
cumpre o papel primeiro de informar sobre os acontecimentos e depois,
quando comprometida, analisar os fatos e buscar a verdade. Bem, mas
nesse intervalo entre a divulgação da notícia e a constatação ou
não de sua plena veracidade ocorre o jugo popular, e em geral a
condenação sumárias sem direito a defesa ou revisão de
consciência.
Aliás
em se falando na imprensa, composta por profissionais, em sua maioria
comprometidos, também não está imune ao quarto poder. Qualquer
financiador, por mais ignorante que seja, não aceita que qualquer
veículo por ele financiado venha a criticá-lo. Assim, fica na mão
de chefes de edição o filtro sobre aquilo que pode ou não ser
demonstrado, cabendo ao mortal jornalista apenas o retorno velado a
PRONA ou a ARENA (Sim ou Sim Senhor).
Dirceu,
Marcos Valério, algumas empresas de ALC, passeios de barco do Juruá
ate Manacapuru, etc. Tantos nomes, tantos agentes, tantos corruptores
e nenhum preso.
Há
algo cheirando a podre, ou será a gasolina?
Será que a gasolina que movimenta os cabos eleitorais aqui no Acre sai de bombas fiscalizadas?
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