segunda-feira, 26 de março de 2012

QUANTOS PODERES CHEIRAM A GASOLINA?


QUANTOS PODERES CHEIRAM A GASOLINA?

Constitucionalmente os poderes no Brasil estão divididos em três, EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO, mas na prática existe um que circula pelos três muitas vezes influenciando e, talvez, coordenando-os. Estamos falando do poder financeiro. Impregnando tanto na esfera federal quando estadual.
Forte são os rumores ou as evidências da participação deste poder na constituição de mandatos parlamentares e na sustentação de governos. Muitas vezes quando se fala em crime de corrupção o jugo popular norteia o recebimento de dinheiro em troca de vantagens ao arrepio da lei.
Então, que motivação existe em criar benefícios fiscais ou descontos em juros e multas que não se revertem em benefícios a população?
Se nenhum desses descontos refletem-se na diminuição de preços ao consumidor ou os descontos nunca alcançaram quem realmente pagou os tributos quem ganha com isso?
Em se tratando de uma área de grande importância e onde circula grandes volumes de recursos, como é o caso dos combustíveis, quantos e quem cheira a gasolina? Quem celebra contratos com instituições públicas e em que dimensão ocorrem esses contratos? Por que em quase todas as eleições escuta-se rumores nos quatro cantos da cidade sobre a distribuição de combustível? O que elementos desse seguimento tem a ganhar ou estão ganhando?
Estranho também é que no mesmo momento em que a arrecadação do Estado tem crescido tanto nesta área, observa-se a explosão de escândalos.
A imprensa, por sua vez, ávida pela notícia, que se faz dinâmica, cumpre o papel primeiro de informar sobre os acontecimentos e depois, quando comprometida, analisar os fatos e buscar a verdade. Bem, mas nesse intervalo entre a divulgação da notícia e a constatação ou não de sua plena veracidade ocorre o jugo popular, e em geral a condenação sumárias sem direito a defesa ou revisão de consciência.
Aliás em se falando na imprensa, composta por profissionais, em sua maioria comprometidos, também não está imune ao quarto poder. Qualquer financiador, por mais ignorante que seja, não aceita que qualquer veículo por ele financiado venha a criticá-lo. Assim, fica na mão de chefes de edição o filtro sobre aquilo que pode ou não ser demonstrado, cabendo ao mortal jornalista apenas o retorno velado a PRONA ou a ARENA (Sim ou Sim Senhor).
Dirceu, Marcos Valério, algumas empresas de ALC, passeios de barco do Juruá ate Manacapuru, etc. Tantos nomes, tantos agentes, tantos corruptores e nenhum preso.
Há algo cheirando a podre, ou será a gasolina?

Um comentário:

  1. Será que a gasolina que movimenta os cabos eleitorais aqui no Acre sai de bombas fiscalizadas?

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