
Carta aos Puros
Diletos AFRs e demais funcionários públicos deste Brasil:
Perplexo, e atingindo as raias da indignação absoluta com as invectivas contra os operários do povo, urdidas pelas criaturas que estão (des)governando este pais, na tentativa de desviar o foco das permanentes falcatruas engendradas e realizadas nas instâncias federal, estadual, e municipal, e nos três poderes desta República de fachada, me veio às mãos neste dias um belíssimo texto do nosso eterno poeta , sábio e livre, Vinicius de Moraes. Aplica-se como uma luva aos hipócritas e crápulas que estão criando um macarthismo à brasileira que mira a destruição dos agentes de estado, mormente os que detêm poder de policia, para assim atingir o objetivo de enfraquecer cada vez mais o Estado-Nação, tornando as instituições um pasto favorável aos seus apetites predatórios.
Coadjuvados por uma mídia infame que vive do soldo do capitalismo sujo e criminal que aqui prevalece, levam o povo a odiar os seus funcionários.
Continuo perguntado: “QUOUSQUE TANDEM ABUTERE, CATILINA, PATIENTIA NOSTRA?“
Deliciem-se com a esclarecedora poesia de poeta, que aplica-se, precipuamente, à mídia brasileira, que é esquizofrênica, e muito, muito hipócrita, na medida em que exige serviços públicos de primeiro nível, mas operado por escravos atados à miséria.
AFR Edison Farah
São Paulo, em 19 de agosto de 2012
Ó vós, homens sem sol, que vos dizeis os Puros
E em cujos olhos queima um lento fogo frio
Vós de nervos de nylon e de músculos duros
Capazes de não rir durante anos a fio.
Leia a poesia completa de Vinicius de Moraes
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