Venho dizendo há muitos anos que enquanto não tivermos um Judiciário de verdade, não lograremos jamais constituir uma Nação.
Agora , diuturnamente , afloram as mazelas, os complôs e as patifarias urdidas por parte dos componentes do Judiciário Brasileiro, que Eliana Calmon adjetivou com precisão como os” vagabundos infiltrados no Judiciário”.
Entenda-se aqui “vagabundos” em todos os seus sentidos, inclusive como o usam no jargão policial.
Este Poder que deveria ser o esteio de todas as instituições, no qual se conforma e se garante o tecido social de um país, tem sido motivo de muita tristeza e desencanto para nós.
Já o disse melhor que eu Antonio Carlos Magalhães, pouco antes de morrer, com muito mais expertise, pois fazia parte do Poder Nacional, do andar de cima, como bem diz Élio Gaspari, que quando se abrisse a caixa-preta do Judiciário, o efeito seria de uma bomba atômica.
Lamentável, mas ouso afirmar novamente, sem Judiciário decente não temos Nação, não temos nada. Temos uma republiqueta servil ao crime, paraíso dos gangsteres de todos os naipes, a serviço das diversas formas da escravidão moderna.
Vale ler o texto abaixo para se ter ideia de como funcionam as coisas no âmbito da grande grana.
As decisões corretas têm pouca publicidade, e a inconsistência da condenação ao jornalista que disse a verdade fala alto sobre quem tem, de fato, o poder no Brasil.
Com tudo o que ocorre no STF não nos deve surpreender que o mesmo apóie a inconstitucionalidade do estupro aos nossos direitos adquiridos.
É o contrato entre a politicagem que domina o Executivo e o STF, cujos componentes devem seus cargos a esses politiqueiros…
Aliança entre os escroques que se elegem com o voto popular e nomeiam asseclas para as altas cortes de Justiça.
Claro, sempre, em todas as instituições há as honrosas exceções…
Vale ler a Veja desta semana. Bela aula de como se faz a política nas alcovas.
Dom Pedro I e a Marquesa de Santos têm descendentes à altura.
Que é Brasilia senão um grande, arquitetônico, e espetacular bordel?
Leia a matéria: A maior grilagem acabou
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